Na Copa América, a seleção da Argentina voltou a empatar e, mesmo jogando em casa, corre o risco de ser eliminada na primeira fase da competição.
Nas lojas, as camisas encalhadas, na promoção. Nas bancas, as manchetes para lá de pessimistas. A euforia dos anfitriões já era.
No centro de Buenos Aires, uma camisa 10 gigante era para ser um símbolo do sucesso na Copa América. Mas é do tamanho da decepção dos argentinos com o dono dela, Lionel Messi.
Se você visse alguém jogando bem marcado, acuado em campo, caindo sozinho e cobrando uma falta errada aos 35 do segundo tempo, diria que é o melhor do mundo?
Em Santa Fé, ele deixou os torcedores perplexos. Ninguém acreditava no que via, ou no que não via. O Messi do Barcelona apareceu só por um instante, em um passe preciso para Lavezzi. O goleiro Martinez tirou com o pé.
A sorte dos argentinos foi a incrível falta de pontaria dos colombianos, que abusaram de perder gols. Se não fosse o goleiro Romero, o vexame teria sido pior. Na torcida, bateu até a saudade do antigo técnico, Diego Maradona.
Segundo empate, 0 a 0, classificação ameaçada. Messi saiu de campo com vaias. Longe das câmeras, no vestiário, Messi teve uma discussão com o zagueiro Burdisso e todos saíram em silêncio, uma hora e meia depois da partida.
Só Tevez resolveu falar: “A Colômbia mereceu ganhar. Temos que corrigir os erros rapidamente”, afirmou o jogador.
No futebol, quanto maior o favoritismo, maior é o tombo.
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