Tecnologia do Blogger.

.

.

.

.

Re-twitter Aqui

Esteros

0
Sangue humano. |

Mito ou verdade: o sangue pode ser usado para recarregar baterias?


Teoria da bateria humana está em estudos no Japão e nos EUA e, caso confirmada, poderá ser utilizada tanto dentro quanto fora do corpo humano.
Imagine circular pelas ruas da cidade dirigindo um carro movido a sangue. Ou então, tente visualizar um smartphone cuja bateria possa ser recarregada com suor. As ideias podem parecer improváveis ou meros relatos de obras de ficção, mas acredite: caso uma teoria em estudo no Japão e nos EUA seja confirmada, poderemos ter no futuro baterias humanas.
A proposta é bastante curiosa e já havia sido explorada, de maneira cômica e trash, no cinema com o filme “Carro a Sangue”. Entretanto, o grupo de pesquisa que lidera o projeto estima ter em mãos uma teoria consistente que comprova essa possibilidade. Logicamente, não estamos falando de ligar uma sonda nas veias para extrair sangue e alimentar um motor. A proposta é bem mais sutil do que pode parecer.

O sangue humano tem poder

Os trabalhos que levam a essa possibilidade estão centralizados em dois grupos de pesquisa. O primeiro deles é o Panasonic’s Nanotechnology Research Laboratory, no Japão, e o segundo é o Rensselaer Polytechnic Institute, localizado nos EUA. Ambos têm teorias similares sobre a utilização do sangue como fonte de energia, porém divergentes em alguns pontos técnicos.
A proposta do grupo japonês é retirar eletricidade da glicose do sangue, gerando uma energia de até 100 W. Mas como isso seria possível? A explicação ainda está apenas no campo teórico, mas a ideia é conseguir com que um dispositivo imite o funcionamento do corpo humano.
Um dos elementos que podem ser encontrados no sangue humano é a glicose. Quando em contato com a célula, a substância passa por um processo de respiração celular. O resultado disso é a geração de moléculas de ATP (trifosfato de adenosina), responsáveis por armazenar energia. Essa energia pode ser mensurada em watts, ou seja, transformada numa medida utilizada nos gadgets do dia a dia.
Como o corpo humano está em constante movimento, não é possível retirar energia do organismo para alimentar baterias externas sem que isso resulte em problemas de saúde a quem se submete à experiência. Contudo, os cientistas trabalham no desenvolvimento de bionanobaterias, dispositivos portáteis que auxiliariam nesse processo e permitiriam que alguns aparelhos pudessem ser recarregados junto ao corpo.
“É como o metabolismo do alimento. O corpo humano pode processar a glicose e obter energia. Quando ela é oxidada, os elétrons podem ser retirados”, explica Kazuo Eda, coordenador do trabalho. Em outras palavras, é como se a bateria fosse movida a açúcar, mas tivesse um funcionamento similar ao do corpo humano.

Fina e flexível como uma folha de papel

(Fonte da imagem: Rensselaer/Victor Pushparaj)
A teoria desenvolvida pelo grupo norte-americano segue basicamente a mesma linha de raciocínio. Em vez de utilizar os íons de lítio que compõem uma bateria AA, a proposta é lançar mão de um dispositivo flexível e fino, como uma folha de papel, e que pode ser recarregado com sangue ou suor.
O projeto do Rensselaer Polytechnic Institute foi apresentado ao mundo pela primeira vez em 2007, na edição de 13 de agosto da Proceedings of the National Academy of Sciences. A biobateria, que funciona com fluidos corpóreos, pode ser movida até mesmo a lágrimas ou urina.
A nova bateria é 90% feita de celulose, mesmo polímero que compõe o papel. Os outros 10% são feitos de nanotubos de carbono alinhados, o que garante ao dispositivo a cor preta e a capacidade condutora. O resultado de tudo isso é uma bateria ideal para utilização em aplicações médicas.
Para que utilize a energia dentro do corpo humano, a bateria, também chamada de papel nanocomposto, precisa ser ingerida. Já para utilizações fora do corpo humano, os cientistas encharcam o papel com fluído iônico, uma espécie de sal em forma líquida, proporcionando assim os eletrólitos.
Podendo fornecer energia para implantes médicos, como próteses, marca-passos e corações artificiais, a bateria pode ser aglomerada em várias folhas, se encaixando facilmente sob a pele sem causar desconforto para o usuário. Outra vantagem está nas temperaturas suportadas pelo líquido iônico: desde –73 °C até 148 °C. Com alta resistência e pouco peso, a bateria poderia ser utilizada na fabricação de automóveis e até mesmo aviões.
Apesar das teorias promissoras, ainda não há uma previsão concreta de quando tecnologias como essas poderão de fato ser colocadas em prática. Contudo, a melhor resposta para a pergunta do título deste artigo é que é verdadeira a possibilidade, ao menos em teoria, de termos o sangue humano como fonte de energia para baterias. Se a prática poderá comprovar isso, só o tempo poderá responder.
Fonte: Baixaki tecnologia.


readmore »
0
Aple confirma o iphone 4s |

Resumo: Apple confirma iPhone 4S para 14 de outubro [vídeo]

Na primeira conferência após a saída de Steve Jobs, nova versão do smartphone da Apple é revelada e traz poucas novidades.
    Agora é oficial: o iPhone 4S já tem data para chegar aos consumidores norte-americanos. No próximo dia 14 de outubro, a nova versão do smartphone da Apple desembarca nas lojas em suas três versões tradicionais: 16 GB, 32 GB e 64 GB (pela primeira vez). A apresentação do novo modelo foi realizada na tarde desta terça-feira (04/10), durante conferência comandada pelo novo CEO da empresa, Tim Cook.
    Além das novidades em relação ao iOS 5 e aos novos produtos, a Apple apresentou ainda, como já é tradicional, uma atualização em seus números de vendas e faturamento. Mesmo com a recente aposentadoria de Steve Jobs, a empresa não dá sinais de perder o fôlego e demonstra ter fatias consideráveis de mercado em vários segmentos.

    Por dentro da nova Apple

    A conferência da Apple, realizada na tarde de hoje, teve um elemento incomum logo no início: Steve Jobs não estava presente. O papel de apresentador das novidades da empresa ficou a cargo de Tim Cook, novo CEO da empresa. Depois de 14 anos de história na companhia, Cook considerou um privilégio ter atingido o posto que agora ocupa.
    Um dos primeiros assuntos a entrar em pauta foi a inauguração recente das Apple Store chinesas. O executivo se mostrou impressionado ao comentar que elas atingiram a marca de 100 mil visitantes em apenas um final de semana. “E pensamos que tínhamos ido muito bem com 100 mil visitantes em Los Angeles durante um mês”, ressaltou.
    Para se ter uma ideia do tamanho do sucesso, apenas na abertura da loja foram vendidos mais iMacs do que as vendas de qualquer outra loja do mundo. Um vídeo mostrando o frenesi causado pela chegada da Apple ao território chinês arrancou muitos aplausos dos presentes.

    Leão rugindo alto

    (Fonte da imagem: Apple)
    O lançamento do Mac OS apenas em versão digital foi outro ponto comentado. O resultado surpreendeu a companhia e, até o momento, foram adquiridas 6 milhões de unidades do sistema operacional. Traçando um paralelo com o Windows 7, maior rival do SO, foram necessárias 20 semanas para que a Microsoft vendesse o número de unidades que a Apple comercializou em duas semanas.
    Nos últimos cinco anos, o Mac vem desbancando os PCs em unidades vendidas. Atualmente, MacBook Pros e iMacs são os modelos número 1 em vendas no país, superando os PCs em pelo menos seis vezes.
    • 6 milhões de unidades vendidas;
    • Vendeu em 2 semanas o que o Windows 7 demorou 20 semanas para comercializar;
    • MacBook Pro e iMacs são número 1 em vendas nos EUA.

    O maestro da música

    (Fonte da imagem: Apple)
    Há dez anos, o iPod chegava ao mercado revolucionando a maneira como os usuários consumiam música. Hoje, o aparelho detém um market share de 70%, com mais de 300 milhões de aparelhos vendidos em todo o mundo. Para se ter uma ideia do quão imponente são os números, a Sony levou 30 anos para vender 230 mil walkmans.
    Dos 300 milhões de iPods vendidos, 45 milhões deles foram comercializados no último ano, sendo que metade desses usuários adquiria seu primeiro aparelho. A plataforma de músicas da App Store, que entrou no ar com 200 mil títulos, teve seu acervo multiplicado por 100 e hoje conta com 20 milhões de canções.
    • Market share de 70%;
    • 300 milhões de aparelhos vendidos, sendo 45 milhões no último ano;
    • 20 milhões de músicas disponíveis.

    Satisfação garantida

    (Fonte da imagem: Apple)
    Bem aceito e com ótimas notas nas avaliações, o iPhone 4 é hoje o responsável por mais da metade dos números da companhia. De acordo com uma pesquisa da ChangeWave, o modelo atingiu um índice de satisfação de 70%, contra apenas 49% da HTC, segunda colocada.
    Já o iPad apresenta números ainda mais imponentes, mostrando-se um produto satisfatório para 95% dos consumidores. Sua popularização foi extremamente rápida e hoje o tablet já é parte do cotidiano de estudantes, pilotos de aeronaves e médicos, podendo ser útil para profissionais de qualquer área.
    • iPhone tem índice de satisfação de 73%;
    • iPad tem índice de satisfação de 95%.

    App Store em números

    (Fonte da imagem: Apple)
    Scott Forstall, vice-presidente sênior da divisão de iOS, também subiu ao palco para revelar números do sistema operacional mobile da companhia. No mundo, a empresa contabiliza pelo menos 250 milhões de dispositivos rodando o SO da empresa. O iOS detém 61% do mercado quando o assunto é o uso de dispositivos móveis na internet.
    No total, são mais de 500 mil aplicativos para o sistema, sendo que 140 mil deles são para iPad. Em três anos no ar, foram feitos mais de 18 bilhões de downloads, rendendo para os desenvolvedores ao menos US$ 3 bilhões.
    • 500 mil aplicativos disponíveis;
    • 18 bilhões de downloads em 3 anos.

    iOS 5 em 12 de outubro

    (Fonte da imagem: Apple)
    O iOS 5 estará disponível para os usuários de iPad, iPad 2, iPod Touch (terceira e quarta gerações), iPhone 4 e iPhone 3GS a partir de 12 de outubro. As mudanças são mais sutis do que em anos anteriores. Entre elas, a maior novidade é um atalho para a câmera já na tela de desbloqueio do telefone.
    O navegador Safari foi remodelado e o app de emails também. A integração total com as redes sociais foi outro ponto bastante ressaltado por Scott Forstall. Um novo sistema de notificações permitirá aos usuários se manterem atualizados com mais facilidade.
    • iOS: 250 milhões de unidades vendidas;
    • iOS: 43% / Android 33%;
    • GameCenter: 67 milhões de contas.

    iPod Touch agora também na cor branca

    (Fonte da imagem: Apple)
    Para quem estava em dúvida sobre qual seria a atualização para a família de iPods, a principal novidade ficou por conta da cor. A partir de agora, será possível encontrar o modelo também na versão branca. O visual do produto permanece inalterado, bem como as suas capacidades e preços.
    O modelo de 8 GB poderá ser comprado por 199 dólares. O de 32 GB chegará por US$ 299 e a versão mais poderosa (de 64 GB) será vendida pelo preço de US$ 399. O hardware não passou por modificações.

    iPod Nano passa a ser multitouch

    (Fonte da imagem: Apple)
    O player compacto da Apple também ganha novidades em sua próxima versão. A partir de agora, a tela a passa a ser multitouch, permitindo assim o reconhecimento de múltiplos toques simultâneos.
    Outra possibilidade é a utilização do aparelho como relógio de pulso, graças a pulseiras especiais. Para isso, a Apple disponibiliza 16 interfaces diferentes que simulam relógios. Além disso, o Nano pode ser encontrado em sete cores diferentes. A versão de 8 GB chegará aos Estados Unidos por US$ 129 e a versão de 16 GB por US$ 149.

    iPhone 4 agora com versão de 8 GB

    (Fonte da imagem: Apple)
    Pensando em atingir uma nova fatia de mercado e forçar a queda no preço dos smartphones, a Apple anunciou também o lançamento de uma versão 8 GB do iPhone 4. O modelo chegará às lojas norte-americanas pelo preço de US$ 99, nada menos do que US$ 100 mais barato do que o iPhone 4 16 GB, versão mais acessível disponível na atualidade.
    Não houve nenhuma modificação no aparelho, com exceção do iOS que já virá atualizado para a quinta versão. Ainda não foi confirmado pela companhia se o modelo será vendido em outros países. Contudo, é bastante provável que o Brasil receba os novos aparelhos alguns meses após o lançamento no território norte-americano.

    E, finalmente, o iPhone 4S

    Nada de iPhone 5. Os rumores que apontavam para um grande salto tecnológico na nova versão do smartphone da Apple não se confirmaram e o que se viu foi “apenas” uma atualização de hardware somada a modificações tímidas de software. O novo modelo foi batizado de iPhone 4S.
    A principal modificação fica por conta do processador. A empresa passa a utilizar no smartphone o mesmo modelo adotado em seus tablets. O A5 dual-core poderá gerar gráficos até sete vezes mais potentes, dobrando a sua capacidade de processamento.
    Outra melhoria está na bateria, que foi modificada para oferecer a mesma autonomia que apresentava no iPhone 4, apesar da maior demanda de energia. A nova câmera agora tem sensor de 8 megapixels, capturando vídeos em até 1080p.

    Controle de voz com o Siri

    Outra inovação do iOS 5, que estará disponível apenas para os proprietários do iPhone 4S, é o Siri. Trata-se de um sistema de controle por voz que permite ao usuário utilizar a linguagem natural para dar ordens de comando ao aparelho. Disponível por enquanto apenas em inglês, no Reino Unido, nos EUA e na Austrália, a atração é uma das principais novidades do 4S.
    A nova geração de celulares chega às lojas norte-americanas no dia 14 de outubro. Até o final do ano, o iPhone 4S estará disponível em 70 países, mas não foi confirmado se o Brasil está nessa lista. Os preços das versões – 16 GB, 32 GB e 64 GB – permanecem os mesmos: US$ 199, US$ 299 e US$ 399, respectivamente.

    Confira as novidades do iPhone 4S:

    • Processador A5 dual-core;
    • Gráficos até 7 vezes mais potentes;
    • Processamento até 2 vezes mais veloz;
    • 2 antenas para melhorias na recepção de sinal;
    • Conexões 3G melhoradas para até 14 Mbps de velocidade;
    • Tecnologia híbrida GSM e CDMA;
    • Nova câmera de 8 megapixels;
    • Iluminação do sensor para imagens mais claras;
    • Captura até 33% mais rápida;
    • Balanço de branco até 26% mais eficiente;
    • Captura de vídeos em até 1080p;
    • Estabilização de imagens em movimento;
    • Redução de ruídos na captura de vídeos.

    Saiba tudo o que rolou na Conferência da Apple na tarde de hoje:

    • O que mudou entre o iPhone 4 e o 4S?
    • Siri: o assitente pessoal do novo iPhone
    • iCloud e iTunes Match confirmados para este mês
    • iPhone 4 ganha versão de 8 GB
    • iPhone 4S é finalmente revelado
    • iPod Touch ganha versão branca
    • iPod Nano pode ser transformado em relógio de pulso
    • Cards: crie cartões diretamente no iPhone
    • iOS 5 tem data de lançamento confirmada
    • Conferência Apple: Lets Talk iPhone
    Galeria de Imagens

    veja também
    readmore »
    0
    O maior tunel do mundo! | Você com certeza já viu os famosos Alpes Suíços, seja em algum filme ou mesmo “ao vivo e a cores”. Essa cadeia de montanhas, além de ser muito famosa pela paisagem fantástica que representa, sempre foi considerada como uma verdadeira barreira que separa as partes norte e sul da Europa.
    Isso porque transpor os Alpes é uma tarefa demorada e feita por estradas perigosas, cada vez mais cheias de carros, ônibus e caminhões – o que aumenta ainda mais os riscos, uma vez que o gelo e a baixa visibilidade são os grandes inimigos naturais no local.
    Analisando esse crescimento substancial no movimento desse local, o governo Suíço resolveu levar adiante um projeto que já vinha sendo cogitado há muito tempo: a construção do Gotthard Base Tunnel, um gigantesco túnel ferroviário que atravessará os Alpes dando uma nova alternativa de viagem a toda Europa.
    Gotthard Base Tunnel (Fonte da imagem: Alp Transit)

    A ideia

    O Gotthard Base Tunnel é um projeto ambicioso por parte da Suíça, que começou a ser idealizado há muito tempo. A ideia foi primeiro discutida em 1947 e, em 1962, já surgiam os primeiros esboços.
    Todavia, somente nos anos 90 é que a obra foi aprovada e teve seu início, com as primeiras sondagens geológicas e a primeira pá de terra sendo removida há cerca de 15 anos, em 1996.
    Desenho de como é o projeto (Fonte da imagem: Adaptação/ Alp Transit)
    O projeto prevê a construção de um “túnel duplo”, com duas pistas paralelas e várias interseções e conexões por meio de galerias a cada 325 metros. Também existirão estações de emergência ao longo de todo o trajeto e sistemas para controle de temperatura e ventilação.

    Escavar e construir, tudo ao mesmo tempo

    Se escavar um túnel normal já exige cuidados extremos, imagina fazer algo que passará por baixo de uma cadeia de montanhas. A pressão, os tipos diferentes de rochas e o comprimento do GTB fazem do seu projeto algo único e que precisa ser trabalhado de maneira diferenciada.
    Gotthard Base Tunnel (Fonte da imagem: Alp Transit)
    O processo de construção é feito praticamente em conjunto com as escavações. Enquanto as “Tunnel Boring Machines” perfuram rocha adentro, outros operários seguem criando as estruturas por trás do túnel.
    Assim que o “buraco” é expandido, rapidamente são inseridos grandes blocos de concreto com as paredes do túnel – “peças” que são moldadas em outro local antes de serem encaixadas. Além delas, grandes arcos de aço são intercalados em todo o trajeto, algo fundamental para manter as galerias sem que haja qualquer desmoronamento.
    E, antes de ganhar paredes, a estrutura recebe duas camadas de proteção: a primeira trabalha como um sistema de drenagem para que a construção não seja afetada pela umidade. Já a segunda é de um material impermeável e totalmente à prova de água, para garantir a proteção contra essa “ameaça molhada”.
    O transporte de material, máquinas e pessoal é feito por trilhos provisórios instalados ao longo do túnel. Apesar de em alguns trechos a parte definitiva estar sendo já colocada, somente quando a obra estiver praticamente completada é que os trilhos para trens de alta velocidade estarão presentes em todo o percurso.Gotthard Base Tunnel (Fonte da imagem: Alp Transit)
    Além disso, existem pequenas estações “descartáveis” que foram criadas ao longo do percurso para facilitar a evolução da obra. Uma delas, criada no meio dos Alpes, será, inclusive, transformada em uma estação turística, contando até mesmo com um elevador que subirá cerca de mil metros montanha acima, chegando à superfície.
    Para fazer do Gotthard Base Tunnel uma realidade, 2 mil operários divididos em turnos trabalham incessantemente nas obras, que acontecem 24 horas por dia, 365 dias por ano.

    TBM – as estrelas da obra

    Operários posam na frente de uma TBM (Fonte da imagem: Alp Transit)
    Apesar de contar com tantos trabalhadores, a escavação desse “colosso” não seria possível sem as “Tunnel Boring Machines”, conhecidas também como TBM e carinhosamente chamadas de “Moles”.
    Utilizadas em várias das grandes obras modernas, aqui elas também têm papel de destaque. As quatro TBMs presentes na construção do túnel trabalham firme para abrir caminho. Essas máquinas são como gigantescas furadeiras que contam com “escudos de corte” em sua parte frontal.
    Com cerca de 12 metros de diâmetro, esses “escudos” têm várias lâminas que, prensadas junto às pedras, podem avançar até 40 metros por dia em “rochas duras”. Tudo o que é removido da montanha pela máquina já sai triturado por esteiras presentes em seu corpo, que levam esses “entulhos” para longe da obra.
    Falando no tipo de pedra, pode parecer estranho, mas nessa obra, encontrar “rochas moles” pode atrasar consideravelmente o trabalho. Isso porque elas tornam (em muitos casos) impossível a utilização das “Moles”, uma vez que a sua instabilidade pode acabar causando desmoronamentos. E sem elas, o progresso fica resumido a poucos metros diários.
    ....
    Quando ficar pronto, o Gotthard Base Tunnel fará a ligação entre “dois lados” da Europa, conectando-se a uma gigantesca malha ferroviária que está em expansão no continente.
    Previsto para ser inaugurado no fim de 2016, o GBT deve encurtar em aproximadamente duas horas as viagens entre Zurique e Milão, por exemplo. Por se tratar de uma linha plana e com curvas suaves, a velocidade constante dos trens dentro do túnel será de 240 quilômetros por hora.
    readmore »
    0
    Evolução dos Monitores |

    Você pode achar que o monitor com caracteres verdes da trilogia Matrix é fruto da ficção, mas a verdade é que ele já foi mais real do que se imagina. E se hoje você pode ler este texto em um monitor de cristal líquido com milhões de cores, deve agradecer aos engenheiros e pesquisadores que permitiram tamanha evolução da tecnologia.
    Os monitores começaram a surgir junto com a computação pessoal e evoluíram da mesma maneira. No final da década de 1970 apareceram os primeiros modelos compactos que poderiam ser utilizados em conjunto com máquinas da época (como o Apple II e algumas peças criadas pela IBM).
    Foi nesse período que surgiram os monitores CRT (tubo) de fósforo verde, como o IBM 5151, lançado no ano de 1981. Os monitores de fósforo verde só podiam reproduzir uma cor (o verde, em várias tonalidades) e sofriam com o chamado “efeito fantasma”. Esse efeito era percebido quando os caracteres de texto eram trocados rapidamente ou quando havia rolagem na tela.

    A IBM e o surgimento das cores


    As primeiras placas de vídeo coloridas que surgiram no mercado trouxeram três padrões de vídeo para os consumidores. Lançado em 1981, o padrão CGA (Color Graphics Adapter) permitiu que algumas poucas cores chegassem às telas. No total, 4 cores principais e até 16 tonalidades podiam ser projetadas nas telas (dependendo da diminuição das resoluções para isso).
    Três anos mais tarde, a mesma empresa anunciou a produção de placas EGA (Enhanced Graphics Adapter), que permitiam até 64 cores na tela. Assim como a geração anterior, o padrão EGA também foi criado para aumentar as vendas e consolidar o IBM PC como principal computador pessoal dos Estados Unidos.

     (Fonte da imagem: Recycle Goods)
    Em 1987, a IBM criou o seu último padrão exclusivo, o VGA.  Garantindo resoluções de até 800 x 600 pixels, foi o primeiro a permitir que até 256 cores estivessem carregadas. O conector criado para o sistema foi reaproveitado dois anos mais tarde, quando o consórcio VESA (Video Electronics Standards Association) desenvolveu o SVGA.

    A importância das placas de vídeo


    Ainda com as telas de tubos, no final da década de 1990 começaram a surgir as placas de vídeo mais avançadas, mais parecidas com as que conhecemos hoje. Além da memória, a preocupação com processadores especialmente criados para cálculos gráficos permitiu uma evolução enorme no segmento.
    NVIDIA e ATI (atualmente AMD) começaram a corrida pela placa mais poderosa e as aceleradoras 3D mostravam que tinham chegado para ficar. Uma outra corrida começou a ser disputada no mesmo período: a busca pela popularização do cristal líquido.

    E o LCD chega ao mercado


    Muitas décadas atrás, o cristal líquido já havia sido incorporado a uma série de telas, mas o alto custo fez com que a produção delas fosse abandonada. Somente em 1997, monitores para desktop voltaram a ser criados com o material, ainda com preço elevado. Mais tarde, em 2007, pela primeira vez na história, o número de monitores e TVs de LCD superou o CRT em volume de vendas.
    A alta qualidade dos monitores de LCD exigiu a criação de um novo padrão de transmissão de dados. Foi então que surgiu o DVI (Digital Visual Interface), que elevou as resoluções e permitiu que a computação chegasse a níveis jamais antes imaginados. O mesmo pode ser dito sobre oHDMI, que atualmente é o padrão digital mais utilizado.
     (Fonte da imagem: divulgação / ASUS)
    Uma das principais vantagens dos padrões digitais somados ao LCD é o aumento da taxa de frames por segundo. Graças a essas frequências maiores, os kits 3D puderam ser desenvolvidos e aplicados aos computadores.

    Outras tecnologias


    Você pode estar se perguntando: “onde estão os monitores de plasma?”. A verdade é que eles possuem pouca importância no mundo dos monitores de computador, pois passaram pouco tempo sendo utilizados. O plasma é recomendado para telas com mais de 40 polegadas e monitores raramente passam das 21.
    No futuro, é possível que vejamos novas tecnologias surgindo. Como é o caso das telas OLED, que devem ser aperfeiçoadas em poucos anos e podem chegar ao mercado ainda nesta década. Um pouco mais para o futuro temos as telas de pontos quânticos e os monitores holográficos, que quando surgirem, serão a sensação da tecnologia.
    .....
    Como você viu, em 30 anos, a tecnologia dos monitores evoluiu bastante e ainda há muito o que ser explorado. Como serão os monitores daqui a cinco ou dez anos, ninguém sabe. Mas é bem verdade que a tecnologia avança a cada dia e imaginar telas holográficas e monitores 3D muito mais realistas não é sonhar demais.

    Você pode achar que o monitor com caracteres verdes da trilogia Matrix é fruto da ficção, mas a verdade é que ele já foi mais real do que se imagina. E se hoje você pode ler este texto em um monitor de cristal líquido com milhões de cores, deve agradecer aos engenheiros e pesquisadores que permitiram tamanha evolução da tecnologia.
    Os monitores começaram a surgir junto com a computação pessoal e evoluíram da mesma maneira. No final da década de 1970 apareceram os primeiros modelos compactos que poderiam ser utilizados em conjunto com máquinas da época (como o Apple II e algumas peças criadas pela IBM).

    Foi nesse período que surgiram os monitores CRT (tubo) de fósforo verde, como o IBM 5151, lançado no ano de 1981. Os monitores de fósforo verde só podiam reproduzir uma cor (o verde, em várias tonalidades) e sofriam com o chamado “efeito fantasma”. Esse efeito era percebido quando os caracteres de texto eram trocados rapidamente ou quando havia rolagem na tela.


    A IBM e o surgimento das cores

    As primeiras placas de vídeo coloridas que surgiram no mercado trouxeram três padrões de vídeo para os consumidores. Lançado em 1981, o padrão CGA (Color Graphics Adapter) permitiu que algumas poucas cores chegassem às telas. No total, 4 cores principais e até 16 tonalidades podiam ser projetadas nas telas (dependendo da diminuição das resoluções para isso).

    Três anos mais tarde, a mesma empresa anunciou a produção de placas EGA (Enhanced Graphics Adapter), que permitiam até 64 cores na tela. Assim como a geração anterior, o padrão EGA também foi criado para aumentar as vendas e consolidar o IBM PC como principal computador pessoal dos Estados Unidos.

     (Fonte da imagem: Recycle Goods)

    Em 1987, a IBM criou o seu último padrão exclusivo, o VGA.  Garantindo resoluções de até 800 x 600 pixels, foi o primeiro a permitir que até 256 cores estivessem carregadas. O conector criado para o sistema foi reaproveitado dois anos mais tarde, quando o consórcio VESA (Video Electronics Standards Association) desenvolveu o SVGA.


    A importância das placas de vídeo


    Ainda com as telas de tubos, no final da década de 1990 começaram a surgir as placas de vídeo mais avançadas, mais parecidas com as que conhecemos hoje. Além da memória, a preocupação com processadores especialmente criados para cálculos gráficos permitiu uma evolução enorme no segmento.
    NVIDIA e ATI (atualmente AMD
    ) começaram a corrida pela placa mais poderosa e as aceleradoras 3D mostravam que tinham chegado para ficar. Uma outra corrida começou a ser disputada no mesmo período: a busca pela popularização do cristal líquido.

    E o LCD chega ao mercado


    Muitas décadas atrás, o cristal líquido já havia sido incorporado a uma série de telas, mas o alto custo fez com que a produção delas fosse abandonada. Somente em 1997, monitores para desktop voltaram a ser criados com o material, ainda com preço elevado. Mais tarde, em 2007, pela primeira vez na história, o número de monitores e TVs de LCD superou o CRT em volume de vendas.
    A alta qualidade dos monitores de LCD exigiu a criação de um novo padrão de transmissão de dados. Foi então que surgiu o DVI (Digital Visual Interface), que elevou as resoluções e permitiu que a computação chegasse a níveis jamais antes imaginados. O mesmo pode ser dito sobre oHDMI, que atualmente é o padrão digital mais utilizado.
     (Fonte da imagem: divulgação / ASUS)
    Uma das principais vantagens dos padrões digitais somados ao LCD é o aumento da taxa de frames por segundo. Graças a essas frequências maiores, os kits 3D puderam ser desenvolvidos e aplicados aos computadores.


    Outras tecnologias


    Você pode estar se perguntando: “onde estão os monitores de plasma?”. A verdade é que eles possuem pouca importância no mundo dos monitores de computador, pois passaram pouco tempo sendo utilizados. O plasma é recomendado para telas com mais de 40 polegadas e monitores raramente passam das 21.
    No futuro, é possível que vejamos novas tecnologias surgindo. Como é o caso das telas OLED, que devem ser aperfeiçoadas em poucos anos e podem chegar ao mercado ainda nesta década. Um pouco mais para o futuro temos as telas de pontos quânticos e os monitores holográficos, que quando surgirem, serão a sensação da tecnologia.
    .....
    Como você viu, em 30 anos, a tecnologia dos monitores evoluiu bastante e ainda há muito o que ser explorado. Como serão os monitores daqui a cinco ou dez anos, ninguém sabe. Mas é bem verdade que a tecnologia avança a cada dia e imaginar telas holográficas e monitores 3D muito mais realistas não é sonhar demais.

    readmore »
    0
    Os seis vilões do casamento |

    Rotina, filhos e até o videogame. Os desafios da vida a dois e como evitar desgastes e distanciamento:


    A vida do casal depois da lua-de-mel não é feita só de romance. A rotina revela vilões que muitas vezes colocam o encanto e o amor em perigo. Os jantares em restaurantes descolados dão lugar ao lanche rápido no balcão da cozinha, e o tempo compartilhado ao final do dia, quem diria, agora é usado para jogar videogame e atualizar o Facebook. 

    Sim, as mudanças são naturais ao longo do tempo, porém é preciso atentar para os exageros em busca de relações mais harmoniosas e satisfatórias para os dois lados. Feras em terapia de casal e autoras de livros sobre o assunto, Lidia Aratangy e Magdalena Ramos apontam caminhos para lidar com os seis potenciais vilões do casamento e do sexo.

    1.Tarefas domésticas 
    Dividir o mesmo teto significa dividir também a pilha de louça para lavar. E as brigas envolvendo trabalhos domésticos são comuns. Se a trabalhosa compra do mês e os copos fora do lugar andam disparando discussões, "então está na hora de distribuir as tarefas de maneira justa", avalia a mediadora de conflitos Magdalena Ramos. A recomendação é que cada um escolha as responsabilidades de acordo com suas habilidades e preferências, mesmo que tenham feito tudo diferente por vários anos. “As mulheres tendem a pegar mais coisas para fazer, porém com o tempo começam a se ressentir e reclamar”, alerta. Segundo a terapeuta Lidia Aratangy, não deve existir o conceito de “ajudar em casa”, já que a responsabilidade é igual para os dois. A hora da faxina – ou mesmo a orientação de uma faxineira – deve servir como um exercício de companheirismo, e não virar um cabo de guerra. 
    Foto: Arte iG/Willian Murai
    É preciso companheirismo na hora da faxina e organização





    2. As crianças
    É consenso entre os especialistas que os filhos reduzem o tempo a sós do casal e a rotina sexual – reduzem, não eliminam. Os primeiros anos são os mais difíceis. “É uma temporada sem ‘eu e você’. Paciência, isso volta“, diz Magdalena. Separar um momento diário para conversar e brincar com as crianças é uma tentativa para que elas interrompam menos os pais durante outras atividades. “Quando eles sabem que terão um espaço para serem ouvidos, não ficam insistindo e atrapalhando”, diz Aratangy. De acordo com Magdalena, é normal que os pais discordem com o estilo do outro de educar. O caminho para evitar conflitos é realmente conversar e tentar um equilíbrio construtivo.
    Foto: Arte iG/Willian MuraiAmpliar
    Amantes ou pais? Depois dos filhos é normal essa divisão ficar complicada


    3. Televisão, computador e videogame
    Como é bom chegar em casa e simplesmente relaxar. Televisão, jogos eletrônicos e novelas não são inimigos do casamento, desde que não isolem um dos pares. “Muita gente mora sob o mesmo teto, mas não compartilha nada. Em função disso, não constroem uma relação”, aponta Magdalena. Com o tempo, a distância entre os dois cresce e o tédio aumenta. Contudo, abrir totalmente mão de fazer o que gosta também não é o caminho. “É uma equação complicada conciliar o território das coisas partilhadas com os interesses individuais, que precisam ser mantidos”, avalia Lidia. “Um bom antídoto é perguntar como foi o dia do outro, escutar, esse já é um grande passo”, diz. Outra boa ideia é incluir o(a) parceiro(a) no programa – que tal jogar em equipe?
    Foto: Arte iG/Willian Murai
    É um desafio conciliar o tempo livre entre a convivência e a diversão individual
    4. Descuido como corpo 
    Compartilhar um pote de sorvete durante o filme, preparar aquela receita calórica ou bebericar todos os dias num happy hour caseiro; quem não gosta? Pesquisas revelam que o casamento faz bem para a saúde, mas engorda. Além disso, a natural sensação de segurança pode gerar certo relaxamento, que até pode ser bom, desde que não vire desleixo. “Não precisa estar de salto alto, mas também não precisa estar com a camiseta furada”, diz Aratangy. O descuido, ela conta, demonstra falta de interesse: homens e mulheres deixam de se cuidar porque acham que não são mais notados ou avaliados da mesma maneira pelo(a) parceiro(a). Assim, elogios podem estimular a autoestima e o desejo de caprichar mais no visual. O primeiro passo, no entanto, é cuidar da própria imagem.
    Foto: Arte iG/Willian Murai
    Casamento não é desculpa para descuidar da balança ou da depilação

    5. Intimidade demais
    Atenção para não confundir intimidade com falta de boas maneiras. Como os dois passam muito tempo juntos, é natural que não tenham vergonha um do outro. Isso é bom, mas com limites. “Fechar a porta para fazer xixi é sinal de respeito e dignidade, e isso tem que ser mantido”, exemplifica Lidia. Ela diz que a acomodação leva os casais a compartilharem demais: acham que se conhecem tanto que não há mais surpresas. A partir daí não demora muito para alguém espremer uma espinha ou até soltar gases na frente do outro. E assim aquele mistério, que tempera a relação, fica ameaçado.
    Foto: Arte iG/Willian MuraiAmpliar
    Banheiro de porta fechada "é sinal de respeito e dignidade"
    6. Rotina e cansaço
    É natural que o cansaço do dia a dia desestimule a interação entre os pares. Porém, desfrutar dos momentos juntos é fundamental para manter a saúde da união. Jantar separados ou na frente da televisão desperdiça um horário de troca precioso. Claro, a vida não é uma festa, todo mundo pode ter um dia ruim no trabalho ou estresse no trânsito. Assim, saber como administrar isso e, principalmente, não descontar o nervosismo no outro, é prática dos casais felizes. As brigas não devem se tornar constantes e permanentes, esperando que o dia a dia fique mais fácil ou com menos cobranças. “O casal maduro tem uma lógica equilibrada e adequada. Às vezes precisamos dispensar algumas discussões e viver mais a relação”, avalia Lidia.
    Foto: Arte iG/Willian Murai
    Para ter uma relação saudável é preciso deixar alguns problemas e discussões de lado
    readmore »

    Total de visualizações de página

    Seguidores